Nick Carter recebeu aval da Justiça para continuar com sua ação de difamação contra Shannon Ruth, que o acusou de agressão sexual em 2022. O caso remonta a um suposto incidente em 2001, quando Ruth tinha 17 anos. A Suprema Corte de Nevada rejeitou o pedido de Ruth para barrar o processo, afirmando que não havia provas suficientes para justificar o arquivamento.
De acordo com documentos divulgados pela revista People, Carter entrou com a ação em fevereiro de 2023, alegando que Ruth e Melissa Schuman — que também o acusou de estupro no mesmo ano — teriam usado o movimento "#MeToo" para promover acusações falsas, com o objetivo de prejudicar sua reputação e obter ganhos financeiros. Carter exige US$ 2,5 milhões de Schuman por danos morais e materiais.
No caso de Ruth, Carter argumenta que os eventos descritos por ela seriam impossíveis de ter acontecido, apresentando depoimentos de seguranças e uma amiga da banda que contradizem a versão da acusadora. Fãs presentes na época também afirmaram que Carter deixou o local do show diretamente para um hotel, não tendo a oportunidade de interagir de forma privada com Ruth.
A defesa do cantor apontou inconsistências no depoimento de Ruth, incluindo lapsos de memória e contradições em sua narrativa. Carter nega todas as acusações e reforça sua posição de que os relatos são infundados.
Essa não é a primeira vez que o integrante dos Backstreet Boys enfrenta alegações de abuso sexual. Desde 2017, ele já foi alvo de três denúncias, incluindo uma mais recente, feita por uma mulher que afirma ter sido abusada em 2003, quando tinha 15 anos. Carter refuta todas as acusações, e os casos seguem em andamento.
