O Diário de Pernambuco trouxe à tona detalhes sobre a condenação da juíza Andréa Calado da Cruz, que ficou famosa por ter solicitado a prisão do cantor Gusttavo Lima durante a Operação Integration. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) a condenou a pagar uma dívida de R$ 261,8 mil por ter ocupado irregularmente um apartamento de luxo em Boa Viagem, Recife. Com o prazo de pagamento encerrado na última sexta-feira (25), os bens da juíza agora correm o risco de serem penhorados. Próximo ao vencimento, Andréa decidiu trocar de advogado e pediu um adiamento para a análise do caso, mas essa solicitação foi negada.
A juíza Andréa Calado da Cruz, conhecida por sua atuação na Operação Integration, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) a pagar uma dívida referente a "aluguel" e indenização pela ocupação irregular de um apartamento de alto padrão em Boa Viagem, uma área nobre da Zona Sul do Recife.
A decisão, obtida pelo Diário de Pernambuco, é de agosto de 2022 e já transitou em julgado. O processo está atualmente na fase de cumprimento de sentença, e o prazo para que a magistrada quite o débito, que soma R$ 261,8 mil, venceu na última sexta-feira (25). Caso não efetue o pagamento ou não conteste os valores, seus bens estão sob risco de penhora.
Andréa Calado recentemente ganhou destaque por ter decretado o bloqueio de bens e a prisão do cantor Gusttavo Lima, da influenciadora Deolane Bezerra e de outros 20 investigados em um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro, todos os quais alegam inocência.
A condenação da juíza surgiu após ela financiar um apartamento na Rua Luís de Farias Barbosa, mas deixar de efetuar os pagamentos, resultando na perda do imóvel em um leilão. Na ocasião, ela não cumpriu um acordo com o banco, que previa um pagamento inicial de R$ 300 mil e mais R$ 800 mil parcelados.
O apartamento, que conta com três garagens, duas suítes e uma área de 298,4 metros quadrados, foi arrematado por R$ 966 mil em dezembro de 2021. No entanto, de acordo com a ação, Andréa Calado se recusou a desocupar o imóvel e permaneceu no local até ser despejada.